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No dia 4 de abril de 2018 Cazuza completaria 60 anos.

Data a ser lembrada e comemorada como o nascimento de um dos grandes poetas do rock nacional e da música popular brasileira.

Por isso o cantor e compositor Marcelo Quintanilha, que sempre foi fã confesso de Cazuza, e que já havia gravado a canção “O Tempo Não Para” em seu CD QUINTO de 2008, lança pela gravadora DECK, no início de 2018 o álbum CAJU, para homenagear este ícone de uma geração que, órfã da já moribunda ditadura militar, buscava uma identidade tanto estética quanto de valores.

Caju, o apelido de Cazuza, que também era apelido de Agenor de Miranda Araújo Neto, foi o título escolhido para o álbum concebido para mostrar sua obra através de uma sonoridade elegante e delicada, que destaca o grande poeta que Caju é, se distanciando das versões originais para chegar aos ouvidos das pessoas de modo mais íntimo, como “segredos de liquidificador”.

O arranjos de Marcelo Quintanilha e Maestro Rodrigo Petreca (que também assina a produção do álbum) foram pensados para valorizar a poesia de Cazuza num figurino sonoro atual, mesclando acústico e eletrônico de forma moderna e precisa.

Xinho Rodrigues assina o arranjo de “Faz Parte do Meu Show”, que ganhou versão mais pop do que a bossa nova original.

Com ela, o repertório traz 11 canções de Cazuza, como “Blues da Piedade”que ganhou versão à capela num côro Gospel; “Codinome Beija-Flor”, numa versão valsada; “Exagerado”; “Azul e Amarelo”; e “Brasil”, com participação de sua filha Nina Quintanilha dando voz da nova geração a um retrato tão atual quanto há 30 anos atrás, reiterandoa a temporalidade de sua obra.

Fechando o álbum, a canção “Caju”, de Marcelo Quintanilha reverencia Cazuza com versos “quase tão livres quando a alma desse tão poeta”, contra o tédio, contra os chatos, contra as convenções.

Salve Caju. Viva Cazuza!

                                                    O show CAJU, que acompanha o lançamento do álbum homônimo, é uma extensão da homenagem que Marcelo Quintanilha preparou para celebrar os 60 anos de                                                       Cazuza.

                                             No repertório, diferentemente do álbum, canções que Cazuza eternizou como intérprete, como “O Mundo é um Moinho” de Cartola, e “Vida Louca Vida” de Lobão e                                                     Bernardo Vilhena, além das  doze canções do álbum, incluindo “Blues da Piedade” que abre o show como uma oração, numa versão à capela, num pedido de licença a Cazuza                                         para se cantar por ele.

Destaque para “Azul e Amarelo”, que dita a concepção estética do figurino elegante de Adriana Recchi, da iluminação de Silvestre Jr e das gravuras do artista plástico Cristiano Bernardo, produzidas exclusivamente para o show e que ganharam animação nas mãos do Motion designer Celso Soldi.

Marcelo Quintanilha é acompanhado de Simon Abbud (guitarras, violões e bandolim); Danilo Viana (baixo acústico); Rogério Rochilitz (teclados e programações) e Peu Del Rey (bateria).

A produção é da Coxeção Musical, com direção artística e roteiro assinados por Daniela Mercury.

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Peu Del Rey, Simon Abbud, Marcelo Quintanilha, Rogerio Rochilitz, Danilo Viana
Exagerado
(Leoni / Cazuza / Ezequiel Neves)
AZUL E AMARELO
EXAGERADO
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